LED na
iluminação pública:
descubra
suas funcionalidades ou perca suas vantagens
LED na
iluminação pública: descubra suas funcionalidades ou perca suas vantagens
Há vinte anos atuo no mercado de iluminação com
foco em iluminação pública. Isso fez com que eu estudasse a história da
iluminação desde os primórdios com o Genial Thomas Edison e a substituição das
lamparinas a óleo.
De tudo o que já vivi e estudei, posso afirmar que
o LED é a revolução mais importante da história da iluminação pública. Primeiro
porque nenhuma outra tecnologia teve inserção tão rápida no mercado. Enquanto
muitos ainda questionam sua eficiência, qualidade e durabilidade, a verdade é
que vemos de norte a sul do Brasil, cidades inteiras sendo invadidas por esta
tecnologia. Depois, porque essa nova tecnologia traz consigo uma inexorável
necessidade de mudança de conceitos, uma completa revisão de velhos paradigmas
e uma releitura sobre tudo o que conhecemos sobre iluminação pública.
Na iluminação pública à LED, não podemos nos valer
dos antigos sistemas de compra e aquisição de material feito por quase
totalidade dos órgãos públicos, onde as especificações são focadas apenas nas
características mecânicas, elétricas e, quando com muita sorte, fala-se um
pouco de luminotécnica.
Na iluminação à LED, cada fabricante desenvolveu
seu sistema próprio de dissipação de calor, resultando aos mais diversos
formatos de luminárias. Além disso, cada fabricante tem uma modularidade
diferente de LEDs, Drivers e sistemas fotométricos (refrativos, reflexivos
etc.).
Com isso, torna-se impossível comparar produtos
levando-se em consideração as mesmas premissas de antigamente, obrigando o
gestor público a migrar para um novo patamar técnico – mas poucos estão
preparados para isso.
De uma maneira muito simplista, porém objetiva, o
que interessa para o gestor é comprar uma luminária que atenda aos requisitos
de iluminação da NBR 5101, que ofereça o menor consumo, maior longevidade e
menor custo. Pronto!
Mas o problema torna-se ainda mais alarmante quando
vejo que nem os fabricantes têm esta consciência, insistindo ainda em formular
especificações onde são considerados apenas o número de LEDS, corrente de
alimentação, material aplicado, tipo de vidro etc. Isso tudo é absurdo!
Neste novo cenário, é primordial a capacitação
técnica dos profissionais que compram iluminação pública, em especial os
gestores públicos. Caso contrário, corremos o sério risco de não podermos
desfrutar das reais vantagens que a iluminação LED proporciona.
Articulista
André Del Cid
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