quinta-feira, 3 de março de 2016

Estradas e cidades



BNDES aprova R$ 3,58 bilhões para rodovias em MG, GO e DF
Recursos destinam-se à Concebra, responsável pelas obras das BRs 060, 153 e 262
Luísa Cortés, do Portal PINIweb
2/Março/2016









O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de longo prazo à Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S.A (Concebra), no valor de R$ 3,58 bilhões. O capital liberado à empresa é relacionado à BR-060/BR-153/BR-262, de 1.176 km de extensão. Tais trechos abrangem o Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais.

O projeto integra a primeira etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL) do Governo Federal, que é direcionado ao sistema de infraestrutura de transportes do país. Este é o terceiro investimento a longo prazo ligado o programa. Os outros dois são aqueles relacionados às operações da MGO (BR-050/GO/MG) e da MSVia (BR 163/MS).

O financiamento é sob o modelo Project Finance (engenharia financeira suportada contratualmente pelo fluxo de caixa de um projeto), e tem por finalidade a realização de investimentos de recuperação, modernização, conservação, monitoração, ampliação de capacidade, manutenção do nível de serviços previstos nos contratos de concessão e investimentos sociais associados.

As suas condições refletem a carta divulgada pelo BNDES anteriormente ao Leilão, com taxa de juros de 2%, somada à TJLP, carência até o final do período de investimentos - previstos em cinco anos - e prazo de amortização de 20 anos. Os seus primeiros desembolsos serão destinados à quitação do empréstimo-ponte - financiamento a um projeto com o objetivo de agilizar a realização do investimento durante o período de estruturação da operação de longo prazo - aprovado pelo Banco à concessionária em 2014.

Do financiamento total, R$ 2,51 bilhões serão na modalidade direta e R$ 1,07 bilhão, na indireta, com repasses de agentes financeiros. Os investimentos a serem realizados pela concessionária nos primeiros cinco anos do contrato são, em sua maioria, relativos a duplicações, restaurações nas vias e manutenção de serviços aos usuários. Os trabalhos iniciais (recapeamento de pista, roçada, limpeza, sinalização, drenagem e dispositivos de segurança) e de duplicação já mobilizam 1,2 mil trabalhadores.

O sistema rodoviário em questão abrange 46 municípios em Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. Dos seus 1.176 km de extensão, 630,2 km estão localizados nas BR-060 e BR-153, desde o entroncamento com a BR-251 até a divisa de Minas Gerais e São Paulo. Os outros 546,3 km são relativos à BR-262, do entroncamento com a BR-153 ao entroncamento com a BR-381, em Minas Gerais. O projeto prevê a duplicação de 640 km de rodovias, e é orçado em R$ 3 bilhões.



EIT Engenharia é afastada da obra do BRT Transoeste, no Rio de Janeiro
Depois de paralização por dez dias, prefeitura deve repassar a construção de trecho entre a Linha 4 do Metrô e o Parque Olímpico a outra construtora
Luísa Cortés, do Portal PINIweb
1/Março/2016


A Prefeitura do Rio de Janeiro afastou na última segunda-feira (29) a construtora EIT Engenharia da obra do trecho do Bus Rapid Transit (BRT) Transoeste que liga a Linha 4 do Metrô ao Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Isso aconteceu depois de a empresa paralisar a construção por dez dias, por problemas financeiros.


Esse trecho do sistema de transporte passará pela Av. Ayrton Senna, na Estação Jardim Botânico, chagando na proximidade do Barra Shopping, onde já há o BRT em funcionamento. A obra teve início em maio de 2014 e foi orçada em R$ 115 milhões.
A EIT já havia sido notificada pela Secretaria Municipal de Obras (SMO) pelo menos duas vezes em fevereiro, e a obra foi embargada em 2014, devido a irregularidades trabalhistas.

A SMO informou que a empresa a assumir as obras será a Globo Construções, e que “a mudança da empresa não acarretará mudança no cronograma da obra, que já está 90% executada e cujo prazo de conclusão será ainda neste semestre”.

A obra é a terceira relacionada à Olimpíada que teve o de mudar de executora. A primeira foi o Centro Olímpico de Tênis, em janeiro, e a segunda o Centro Olímpico de Hipismo, em fevereiro.

Procurada pela reportagem da PINIweb, a EIT Engenharia ainda não se posicionou sobre a decisão da prefeitura.

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