BNDES
aprova R$ 3,58 bilhões para rodovias em MG, GO e DF
Recursos destinam-se à Concebra, responsável pelas
obras das BRs 060, 153 e 262
Luísa Cortés, do Portal PINIweb
2/Março/2016
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O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de longo
prazo à Concessionária das Rodovias Centrais do Brasil S.A (Concebra), no valor
de R$ 3,58 bilhões. O capital liberado à empresa é relacionado à
BR-060/BR-153/BR-262, de 1.176 km de extensão. Tais trechos abrangem o Distrito
Federal, Goiás e Minas Gerais.
O projeto integra a primeira etapa
do Programa de Investimentos em Logística (PIL) do Governo Federal, que é
direcionado ao sistema de infraestrutura de transportes do país. Este é o
terceiro investimento a longo prazo ligado o programa. Os outros dois são
aqueles relacionados às operações da MGO (BR-050/GO/MG) e da MSVia (BR 163/MS).
O financiamento é sob o modelo
Project Finance (engenharia financeira suportada contratualmente pelo fluxo de
caixa de um projeto), e tem por finalidade a realização de investimentos de
recuperação, modernização, conservação, monitoração, ampliação de capacidade,
manutenção do nível de serviços previstos nos contratos de concessão e
investimentos sociais associados.
As suas condições refletem a
carta divulgada pelo BNDES anteriormente ao Leilão, com taxa de juros de 2%,
somada à TJLP, carência até o final do período de investimentos - previstos em
cinco anos - e prazo de amortização de 20 anos. Os seus primeiros desembolsos
serão destinados à quitação do empréstimo-ponte - financiamento a um projeto
com o objetivo de agilizar a realização do investimento durante o período de
estruturação da operação de longo prazo - aprovado pelo Banco à concessionária
em 2014.
Do financiamento total, R$ 2,51
bilhões serão na modalidade direta e R$ 1,07 bilhão, na indireta, com repasses
de agentes financeiros. Os investimentos a serem realizados pela concessionária
nos primeiros cinco anos do contrato são, em sua maioria, relativos a
duplicações, restaurações nas vias e manutenção de serviços aos usuários. Os
trabalhos iniciais (recapeamento de pista, roçada, limpeza, sinalização,
drenagem e dispositivos de segurança) e de duplicação já mobilizam 1,2 mil
trabalhadores.
O sistema rodoviário em questão
abrange 46 municípios em Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. Dos seus 1.176
km de extensão, 630,2 km estão localizados nas BR-060 e BR-153, desde o
entroncamento com a BR-251 até a divisa de Minas Gerais e São Paulo. Os outros
546,3 km são relativos à BR-262, do entroncamento com a BR-153 ao entroncamento
com a BR-381, em Minas Gerais. O projeto prevê a duplicação de 640 km de
rodovias, e é orçado em R$ 3 bilhões.
EIT Engenharia é afastada
da obra do BRT Transoeste, no Rio de Janeiro
Depois de paralização por dez dias, prefeitura deve
repassar a construção de trecho entre a Linha 4 do Metrô e o Parque Olímpico a
outra construtora
Luísa
Cortés, do Portal PINIweb
1/Março/2016
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A Prefeitura do Rio de Janeiro
afastou na última segunda-feira (29) a construtora EIT Engenharia da obra do
trecho do Bus Rapid Transit (BRT) Transoeste que liga a Linha 4 do Metrô ao
Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Isso aconteceu depois de a empresa paralisar
a construção por dez dias, por problemas financeiros.
Esse trecho do sistema de
transporte passará pela Av. Ayrton Senna, na Estação Jardim Botânico, chagando
na proximidade do Barra Shopping, onde já há o BRT em funcionamento. A obra
teve início em maio de 2014 e foi orçada em R$ 115 milhões.
A EIT já havia sido notificada
pela Secretaria Municipal de Obras (SMO) pelo menos duas vezes em fevereiro, e a obra foi embargada em 2014, devido a
irregularidades trabalhistas.
A SMO informou que a empresa a
assumir as obras será a Globo Construções, e que “a mudança da empresa não
acarretará mudança no cronograma da obra, que já está 90% executada e cujo
prazo de conclusão será ainda neste semestre”.
A obra é a terceira relacionada à
Olimpíada que teve o de mudar de executora. A primeira foi o Centro Olímpico de Tênis,
em janeiro, e a segunda o Centro Olímpico de Hipismo,
em fevereiro.
Procurada pela reportagem da
PINIweb, a EIT Engenharia ainda não se posicionou sobre a decisão da
prefeitura.
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